Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 87-87, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1017167

RESUMO

Estudos recentes consideram a depressão como um fator de risco cardiovascular modificável independente para IAM. Nosso objetivo é relatar o caso de uma paciente jovem com IAM que apresentava depressão e ansiedade moderadas até então pouco valorizadas. Paciente do sexo feminino, 44 anos com HAS leve admitida com IAM com supra de ST no território da coronária direita. Recebeu terapia trombolítica, 2 horas após início da dor torácica, evoluindo com critérios de reperfusão miocárdica. Na investigação complementar apresentou CATE normal e ressonância cardíaca com infarto transmural. Medicada com antiagregante plaquetário, estatina e anti-hipertensivo. Durante as orientações de alta o neurologista levantou a hipótese de ansiedade e depressão como fatores de risco adicionais. Para confirmar essa hipótese foi solicitada avaliação psicológica. Na anamnese psíquica a paciente referiu situação familiar instável com marido esquizofrênico e filho usuário de drogas. Durante o exame psíquico pôde-se evidenciar tristeza e impotência frente à situação familiar prévia ao IAM. Aplicada Escala de Hamilton que foi compatível com ansiedade e depressão moderadas. A avaliação com os critérios de estresse crônico e depressão validados no estudo INTERHEART evidenciou aspectos depressivos relacionados com perda de interesse e prazer nas atividades, dificuldade de concentração, desmotivação e falta de energia. Recebeu alta com desvenlafaxina 50 mg e acompanhamento psicológico. Nas avaliações psicológicas de 30 e 60 dias apresentou sinais de melhora emocional. Depressão foi um dos 10 fatores de risco cardiovascular modificáveis mais importantes para IAM no estudo INTERHEART. Uma subanálise desse estudo sugeriu que fatores estressantes no lar foram 2.12 vezes mais comuns em pacientes com IAM, quando comparados ao grupo controle. Entretanto, a maioria dos pacientes com IAM não possuem avaliação psicológica durante a internação e médicos, geralmente, não são treinados para a investigação e manejo dos aspectos emocionais nos pacientes com doenças cardiovasculares. Nosso relato de caso visa despertar a importância do trabalho conjunto de médicos e psicólogos no atendimento dos pacientes com urgências e emergências cardiovasculares. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Mulheres , Fatores de Risco , Depressão , Infarto do Miocárdio
2.
In. Magnoni, Daniel; Kovacs, Cristiane; Mota, Isabela Cardoso Pimentel; Oliveira, Patricia Amate de. Envelhecimento, sarcopenia e nutrição: uma abordagem teórico-prática. Rio de Janeiro, DOC, 2017. p.32-37.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1084602
3.
In. Sousa, Amanda Guerra de Moraes Rego; Maria, Ana Augusta. Psicologia. São Paulo, Atheneu, 2013. p.46-76.
Monografia em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1079850
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...